- Matriz Rua Coronel Amorim S/N, Centro • Extensão Rua Barão do Rio Branco, 812, Centro • Petrolina/PE
Pensemos em um certo lugar do sertão, mais precisamente em uma jovem cidadezinha em festa pela passagem dos seus 30 anos de emancipação política. Era apenas o primeiro cartel do século XX, que inaugurava novas concepções de mundo e de existência humana, entre a desilusão da grande primeira guerra e a esperança atribuindo novos sentidos à paz mundial, inaugurando um novo tempo das luzes, da visão positiva de seres e fazeres, de sonhos de construções inéditas da fé aqui no mundo. A terra, esse substantivo amplo, pleno, universal, haveria de encontrar sua referência, o seu local, na cidadezinha emergente às margens deste rio gigante, cujas águas assumem a significação da própria vida. Esta terra Petrolina, cidade em 1895, obra maravilhosa de mãos que trabalham, mentes firmes e almas empreendedoras, que haveria de se fazer realidade próspera no chão seco do semi-árido nordestino.
Em Petrolina, na Praça do Centenário, ao lado da Igreja Matriz, um monumento, composto por um barco e a estátua de um missionário, simboliza a presença da igreja católica na evangelização do povo ribeirinho. Esse registro significativo revela a ação da Igreja no desenvolvimento do pensamento humanístico-religioso e dos diversos setores sócio-culturais petrolinenses. Não é difícil, por tudo que denota ou simboliza, concluir que Petrolina é uma cidade construída pela causa cristã. A história da cidade é confundida com a história das ações religiosas e da educação católica.
Pela Bula Pontifícia Dominicis Gregis, de 1923, Petrolina ascendeu à categoria de Diocese. No dia 14 de agosto do ano seguinte, a cidade recebeu festivamente aquele que definiria os grandes passos de sua história: Dom Antônio Maria Malan, primeiro Bispo Diocesano. Imprimiria seu nome nas grandes e eternas realizações da cidadezinha, marcando a sua história em duas etapas: antes e depois de sua chegada. A afirmação de tal marco faz subentender a figura de Dom Malan como agente das grandes realizações que se perpetuam nos dias de hoje como exemplos de obstinação e labor, destinando-se a fazer brotar novas flores na aridez da caatinga. Petrolina, recado de Deus para os seus filhos, constituiu-se espetacularmente em proeza inspirada pela religiosidade, numa realidade de terra abençoada que viu chegar o mensageiro das boas novas, o mentor da gloriosa trajetória. Desse ideal de fé que constrói maravilhas, que transforma a mente e a alma, a rudeza desértica do chão, onde tudo inspira crescimento humano, erigiu-se uma nova cidade. Desse pensamento positivo idealizou-se a educação sob o nome de Dom Bosco, o fundador da voz salesiana no mundo, educandário inaugurado em 1926, apenas dois anos após a chegada do primeiro e inesquecível pastor.
Foi pelas mãos do grande pastor que Petrolina ganhou uma das instituições que mais a enobrecem. Dom Malan fundou o Colégio Dom Bosco na certeza de que a sua criação transformaria as gerações para o exercício de importantes papéis que a história lhes reservaria. Exemplo magnânimo de dignidade no tratamento à educação, esta escola escreveria umas das mais generosas páginas da história educacional do sertão nordestino. O Dom Bosco de Petrolina é um dos mais antigos educandários da região.
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